E HOJE É NATAL

E hoje é Natal. De novo é Natal. E os outros dias o que são?
Ah sim, também se multiplicam os "Jantares de Natal", de amigos, da empresa, das mulheres, das amigas da faculdade... E tudo porque é NATAL!!!...
Ah o Natal o Natal!
Faz-se o Jantar dos SEM ABRIGO, e os jantares para os pobres, a "MITRA" uma noite no ano torna-se num Restaurante de "LUXO". E lá acorrem os pobres... mais vale um jantar do que nenhum jantar...
Ah e o Pai Natal?! Tão vermelho e barbudo assustando as criancinhas que choram exasperadamente enauanto os pais sorridentes convemcem-na a sorrir e dizendo maravilhas do Pai Natal.
Mas que Pai Natal! Que merda!
E JESUS? Onde fica o verdadeiro sentido do acto que se celebra no dia 25 de Dezembro? E será que foi em Dezembro que esse MENINO nasceu? Desculpem a minha frieza, mas é mesmo assim! Sem dó nem piedade. Tão só porque apenas é NATAL um dia no Ano.
E nos outros trzentos e não sei quantos dias do ano, onde o comem os sem abrigo, e os bens essenciais das crianças, e os alimentos para os que morrem de fome pelo planeta?????
Pois é! é Pena. Porque não é Natal.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

OLHAR A PRETO E BRANCO


Hoje voltei para julgar o que não tem fundamento. Sem páz ou com ela, a vida, quando ela não está parece que pára. Em fuga para o rio distancio-me da cidade. Exaustão do burburinho. Vertigem de tantos entrecruzar. Rostos pálidos em cabeças coloridas tingidas de tons modernos. Ou porque é moda, ou porque a beleza so pode ser a cores e nunca a preto e branco. Apenas preto, ainda que tingidas para esconder a candura do envelhecimento. Mas a vida não é a preto e branco...
Mas eu... Eu, por vezes tenho um mórbido fascínio pelo preto e branco, talvez por ter a vida real a cores.
O que nos é dado por vezes entope-nos e desgasta-nos. O difícil ou o improvável é motivo suficiente para transgredirmos... Procuramos o incomum porque o banal nada tem de novo ou de diferente.
Imagino que me acharão surrealista ou louca, mas eu sou diferente do comum. Detesto a banalidade e tenho prazer em observar o que os comuns não conseguem alcançar. É bom observar numa dimensão acima. Acima de tudo diferente do comum.
Por isso eu transformo a cor em preto e branco e projecto-me para além do que é banalmente comum.

1 comentário:

Miss Rabbit disse...

Olá Lena,
Adorei a forma como descreves a cidade e o que por ti passa.
Sem duvida que és diferente do comum (graças a Deus), continua a se-lo pois são pessoas como tu que me dão a esperança que um dia eu chego lá.

Beijinhos
Ana